Deepfakes: o que são, qual o seu impacto e como detectá-los

“Deepfakes” são arquivos manipulados usando Inteligência Artificial (IA) para enganar as pessoas. Podem ser vídeos, imagens ou sons falsos que parecem reais ou originais. Os cibercriminosos aproveitam o poder desta inteligência para executar ataques cada vez mais sofisticados.

O termo “profundo” vem de “aprendizado profundo” e é combinado com “falso”, que significa “falso”. Portanto, “deepfakes” refere-se ao uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina para criar arquivos que parecem autênticos, mas na verdade são enganosos. A impressionante capacidade destes programas de computador em alcançar uma aparência realista baseia-se na sua capacidade de compreender e utilizar os padrões cognitivos do cérebro humano, tornando-os extremamente enganadores.

Os cibercriminosos utilizam esta ameaça para sequestrar informações e obter acesso a dados confidenciais, ou para gerar ataques de desinformação e até manipulação, por exemplo, em processos eleitorais. Isto pode difundir notícias falsas, influenciar a tomada de decisões ou desestabilizar relações, causando desconforto e incerteza, entre outros.

Entre 2021 e 2022, as agências governamentais dos EUA colaboraram para estabelecer um conjunto de melhores práticas empregáveis ​​a adotar na preparação e resposta aos Deepfakes, uma vez que são uma ameaça contínua não só à segurança nacional, mas também à sociedade, ao sistema político ou financeiro.

Quais são alguns detalhes que devem ser levados em consideração para detectar um Deepfake?

  1. Vídeo curto: quase todos os arquivos falsos duram apenas alguns segundos, pois é um trabalho demorado.
  2. Falhas: existem pequenas diferenças entre arquivos reais e falsos, como expressões faciais ou movimentos de corte que nos dão um sinal de que pode ser um vídeo manipulado.
  3. Rostos: O pescoço, o rosto, a boca e os olhos são uma maneira fácil de saber que se trata de um deepfake, já que os arquivos falsos geralmente são close-ups dos rostos, portanto, se você olhar detalhadamente a maneira como fala, seu dentes e a rapidez com que você fecha os olhos aumentam as chances de detectar esses erros.
  4. Som: os vídeos não sincronizam som e imagem 100% corretamente, por isso o movimento dos lábios não costuma coincidir com o da voz.
  5. Sombras/iluminação: fotos ou vídeos falsos apresentam uma pequena diferença de iluminação e sombras em relação aos reais, com falhas como bordas borradas ou detalhes não naturais.

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